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ROTEIRO PARA AS FÉRIAS: 5 DESTINOS PARA CONHECER A CALÇADA PORTUGUESA

Sugestões culturais de norte a sul do país

Com os dias de verão em todo o seu esplendor, tomamos a iniciativa de providenciar algumas sugestões de passeio para as férias. E por que não assentar as escolhas em visitar Portugal de norte a sul, tendo como base alguns marcos históricos da calçada portuguesa? 




Começamos a sul, em Quarteira. Nesta freguesia do concelho de Loulé, o grande motivo é, claro, o mar, que atrai centenas de milhares de visitantes para desfrutar do bom tempo algarvio. De facto, é precisamente, na marginal, na Avenida Infante Sagres que encontramos a maior instalação de calçada portuguesa, convidativa aos longos passeios numa rua que é vedada ao trânsito. 


Já mais perto de Lisboa, no início da província alentejana, temos Setúbal. Capital do choco frito por excelência, é um dos sítios mais ricos em exemplos que dignificam a calçada portuguesa. Nas suas principais artérias, como a Avenida Luísa Todi, ou na Praça do Bocage (onde encontramos o brasão da cidade encrustado a pedra), a calçada tem o papel principal, bem ao estilo das cidades costeiras. Mas também em pontos menos conhecidos, como na Avenida Nunes de Carvalho, ou na Quinta de Beloura, podemos apreciar verdadeiras obras de arte. De facto, neste último, está patente uma calçada totalmente executada em sextavado pelo calceteiro Luís Pereira.



Em Santarém, o Ribatejo, as suas tradições taurinas e campestres estão ilustradas na calçada. Basta pensar no toureiro em pedra na Avenida José Saramago ou nos campinos e touros que podemos ver na Rua Reitor Pedro Calmon. Outro facto curioso de localidades com apeadeiros de comboio são os nomes das cidades esculpidas a pedra — e Santarém não escapa a essa regra.



Subindo mais um pouco, a próxima paragem é Aveiro. Dos ovos moles à ria, também ela cidade de comboio, que também pode ser lida na calçada. De facto, Aveiro é um dos exemplos mais ricos neste capítulo. Para tal, influenciam, claro, a sua planeza — que facilita a deslocação por bicicleta ou a pé —, bem como a riqueza de matéria-prima da zona. A influência marítima, das lides piscatórias ou dos trabalhos nas salinas, está patente no chão que pisamos nesta capital de distrito. Peixes e outros tomos marítimos podem ser 'avistados' na Praça 14 de Julho, na Avenida Lourenço Peixinho, no Largo da Praça do Peixe, entre muitos outros.



Guimarães é, como se diz, a capital do berço, cenário de guerras familiares entre Dom Afonso Henriques e Dona Teresa, que viriam a dar mote ao nascimento de Portugal. Como tal, não é de estranhar que numa zona tão povoada por um imaginário lusitano, com direito a castelo inspirador, existam excelentes exemplos de algo tão português como é a calçada. O Largo do Toural, o Jardim Luís de Camões, ou a Praça Rodrigues Lobo são cartões de visita que merecem uma atenção especial.



Em suma, excelentes sugestões para umas férias em família.

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