Dans cet article, nous présentons la transcription complète de l'interview en portugais avec Celso Gonçalves, PDG de ROC2C, qui a été diffusée dans l'émission Network Negócios sur RTP. La conversation détaille le parcours fascinant de l'entreprise, de l'extraction de la pierre à la spécialisation dans les projets de pavage portugais de haute qualité.
Pour une expérience plus complète, regardez la vidéo originale sur YouTube, où vous pourrez voir les images qui complètent le récit de Celso et de son équipe.
Vidéo de l'interview :
ROC2C - ep. 42 | 28 Dez. 2019 | temporada 6
"Hoje olhamos para a natureza e para a forma como podemos tirar partido daquilo que ela nos dá para embelezar os nossos espaços, seja onde vivemos ou onde andamos. ...
De seguida, vamos à raiz com a ROC2C para ver como a partir da pedra extraída do solo nasce a tão conhecida calçada portuguesa. Esta empresa pegou em algo tão tipicamente português e ao longo do tempo tem-na levado com orgulho pelo mundo fora."
“O vídeo "Interview with ROC2C - Network Negócios RTP" tem a seguinte transcrição:
[00:00] Com os olhos postos no céu e os pés assentes na terra, a ROC2C começou por extrair pedra e evoluiu para fazer projetos de pavimentos em calçada [00:06]. 1999 foi o ano de partida para Celso Gonçalves, sempre com o pensamento de valorizar e dignificar o que é tipicamente português, ousou pensar diferente e inovar, enveredando pelos caminhos da calçada portuguesa [00:21]. Durante foi aprofundando o seu conhecimento técnico com a extração de pedra em cerca de 100 pedreiras da região, e em 2002, após a compra da sua primeira pedreira, pode dar início àquilo que viria a ser a ROC2C [00:39], a empresa que viria a ser fundada seis anos mais tarde, dedica-se à execução de projetos personalizados de pavimentos em calçada portuguesa nacional e internacionalmente [00:46]. Ao longo das duas últimas décadas, criou uma vasta pisa histórica da calçada portuguesa e configurou um serviço de elevada qualidade e com notável nível de exigência, pensado para o cliente mundial [00:56]. Através dele já trabalhou com vários nomes da arquitetura nacional, como Álvaro Sisa Vieira, Nuno Graça Moura, Soto Moura e internacional, como David Chipperfield, Amanda Levete e Peter Marino [01:04]. Desta ligação com arquitetos de renome, resultaram dezenas de projetos relevantes, tais como o The Lake Spa Resort em Vilamoura no ano de 2005 [01:23]. Em 2008, o empreendimento Bom Sucesso Design Resort Leisure and Golf, e três anos mais tarde, em 2011, presta um serviço de consultoria com a arquiteta britânica Amanda Levete para o projeto da Fundação EDP [01:32]. Com uma equipa de dez pessoas distribuídas por todas as áreas, a ROC2C distingue-se pela paixão e dedicação com que se entrega a cada trabalho [01:50], que mantém com todos os seus trabalhadores e parceiros e pelo serviço de consultoria premium que presta a cada um dos seus clientes [01:58]. Para falar do percurso da ROC2C, temos connosco o seu CEO Gonçalves [02:05]. Seja muito bem-vindo, muito obrigado pelo convite e é um prazer estar no programa [02:14]. Obrigado, nós [02:20]. Que momento é este, em 2002, quando decide criar aqui a ROC2C? Foi a tentativa de começar a dar a conhecer ao mundo a calçada portuguesa [02:23], isto porque, quando comecei a fazer alguma pesquisa a nível da internet, não existia quase nada que tivesse com a calçada [02:34]. Daí que eu pensei: "Porque não começar a mostrar ao mundo esta nossa cultura?" E uma vez que eu trabalhava na área, foi aí que tudo começou e a vontade de fazer alguma coisa diferente e dar-me a conhecer pela paixão que tenho com a calçada portuguesa [02:44]. Daí a criação da marca [02:59]. Pois, porque antes disso o Celso teve experiências, não é, entre extração de pedra, pavimento, calçada portuguesa, tinha esse know how que foi adquirido [03:05]. Sim, porque eu tinha trabalhei na na zona de exploração das calçadas e onde trabalhei em quase todas as pedreiras que havia na zona [03:11]. Logo, esse trabalho permitiu-me conhecer muito bem a serra ou a zona da exploração, como as pessoas que executavam o serviço e que partiam, cortavam a pedra [03:19]. Entrou a fundo, não é? E aí foi uma grande experiência e uma grande mais-valia para conhecer a matéria-prima, para conhecer as várias diferentes formas de cortar a pedra, de trabalhar a pedra [03:27]. E foi a grande vantagem e o a grande alavanca para depois pensar em ir fazer as obras e mais tarde fazer a ROC2C, eu criar a marca ROC2C [03:41]. Olhando para trás, sinto que já valeu a pena [03:49]. Sinto neste momento, sinto que já valeu a pena e picante depois de todo o trabalho, porque é sempre uma coisa nova, é uma experiência nova [03:55]. Saber que valeu a pena e que sinto-me realizado com o trabalho da ROC2C. E foi fundamental, não é, essa pesquisa histórica da calçada portuguesa, todo este trabalho à volta do saber mais [04:10]. Sim, isso é a parte principal, é a parte apaixonante que eu tenho da calçada [04:16]. E sempre que vejo uma coisa nova ou sempre que vejo algo de novo, gosto de partilhar em vez de me fechar ou guardar o segredo [04:23]. Não, gosto de partilhar. E aí uso as redes sociais que hoje são importantíssimas [04:30]. Exato. E aí é grande trabalho ou grande valorização do que eu faço, é tentar mostrar ao mundo, porque, ao fim e ao cabo, o meu público acaba por ser o mundo [04:34]. E mostrar ao mundo a minha paixão ou a paixão da ROC2C, toda a equipa para trabalhar, está associada a algo tão nosso, não é, calçada, a nossa cultura [04:43]. Sem dúvida. E que nós em Portugal temos maravilhosos tapetes em calçada portuguesa e que viemos os estrangeiros, quando nos visitam, dizem que cultura e tão engraçado este pavimento [04:48]. Daí a vontade de partilhar e logo assim comecei as partilhas e assim comecei a tirar, a fotografar, porque eu gosto muito de fotografia amadora, mas gosto de fotografia [05:04]. E fiz muito, tenho cerca de 25.000 fotografias tiradas em Portugal em todos os distritos [05:14]. Logo, posso dizer, conheço um bocadinho de Portugal [05:22]. Olhar para o chão e com essa partilha depois surgem os comentários, surgem os clientes e surge toda, toda a envolvência [05:33]. Extraordinário. O trabalho tipicamente português da ROC2C é fruto da experiência e também de capacidade técnica [05:42]. A ROC2C tem como principal eixo do seu negócio os calçada portuguesa, desde a extração em pedreiras de parceiros selecionados até consultoria, design e aplicação final da mesma [05:54]. Fruto dos últimos anos de experiência, tem vindo a especializar-se no acompanhamento e na execução de trabalhos com elevada exigência técnica, distinguindo-se pelo acompanhamento próximo do cliente e pela rigorosa seleção de pormenores em todas as fases do projeto [06:03]. Paralelamente à aplicação de pavimentos, a empresa tem vindo a apostar na investigação e disseminação dos aspetos históricos e identitários da calçada portuguesa [06:22], através das suas plataformas digitais, procura disponibilizar informação organizada, interessante e de fácil acesso, colmatando desta forma uma lacuna existente no mercado e tendo sido já considerada uma referência nesta arte [06:30]. O cuidado extremo com o detalhe, a precisão do corte da pedra e o cuidado com a aplicação são características que fazem com que a calçada da Rock to seja facilmente identificada, conduzindo a um posicionamento de elevada qualidade do produto e serviço, reconhecíveis pelos clientes mais exigentes [06:50]. Atualmente, a ROC2C conta com um vasto portfólio de trabalhos a nível global que incluem as exportações para vários países da Europa, América e Ásia [07:05]. Fruto da transformação da melhor matéria-prima com a mão-de-obra mais experiente, apresentam um produto criteriosamente selecionado com acesso a pedras naturais de elevada qualidade através de pedreiras dos seus parceiros [07:15]. A partir dessa pedra natural, conseguem criar tapetes de calçada, talhando-a segundo requisitos próprios pela experiente equipa de calceteiros, cuja formação remete para a antiga tradição portuguesa, adaptada às necessidades atuais [07:33]. É extraordinário estas imagens, dá para perecer exatamente, não é, aquilo que estamos a falar [07:53]. Sim, porque é muito bom, porque na, no saber destes artesãos, porque é um saber com muita experiência, ah, e próprio, desafiá-los [08:00]. Gosto de desafiar e dizer que vamos fazer um trabalho diferente, vamos conseguir fazer um trabalho diferente, preciso de vocês, não é? Sim [08:11]. E a nossa equipa, estamos sempre aptos ao desafio, e onde tudo, todo o conjunto ou todo o trabalho final só é uma grande, só é com grande qualidade se todo o processo, todos os pequenos passos forem bem dados [08:18]. E o que eu digo à minha equipa toda é: "Todos são importantes. Se nós conseguirmos valorizar o artesão onde dele consegue fazer um corte de pedra espetacular, com a qualidade que temos do nosso assentamento, seleção da matéria-prima, o trabalho final é ótimo" [08:36]. E é o que eu digo: "Nós já não temos mais, ou já não temos desculpa para falhar" [08:56]. Claro. Já, dada a experiência, já temos que fazer as coisas bem feitas, como tem que ser [09:02]. É importante de vocês, não é, estarem presentes tanto na extração como no design e também na aplicação final da pedra [09:08]. Sim, [09:15] ter esse acompanhamento, não é, tem que ter o acompanhamento todo, porque na pedra existe, existem um exemplo do calcário branco [09:19]. Existem várias pedreiras e existem muitas variações do calcário [09:23]. Nós ao termos o conhecimento aprofundado da qualidade da pedra, conseguimos ir buscar o que melhor se faz em Portugal com os melhores artesãos, e daí, de junto com depois a aplicação e desenvolvimento do projeto, consegue-se um trabalho final espetacular [09:35]. Porque a calçada vive de pormenores, vive detalhes, como por exemplo, que vimos na peça do o nosso showroom [09:49]. Nós convidamos, por exemplo, os arquitetos a irem ao nosso showroom, desenvolverem eles próprios o projeto ou a ideia antes de começarem a desenhar [09:53]. Ter o contacto com os materiais, com as cores, com as tonalidades, e aí começarem o desenvolvimento do projeto, terem essa sensação e a sensibilidade de tocar nos materiais, de ver as diferentes cores, tudo isso é importante para depois o resultado final seja o esperado pelo cliente [10:08]. A vossa equipa é composta por dez pessoas [10:24]. Dez pessoas. Quando temos mais trabalho, recorremos a equipas contratadas que já conhecemos e que vão trabalhando connosco mais a part-time, mas nós oficialmente somos dez a trabalhar [10:33]. Fantástico. A ROC2C tem vindo a crescer com base numa estratégia de inovação que já levou a empresa a criar um espaço próprio [10:41]. Tendo por base um serviço de consultoria personalizada e premium, a ROC2C to trabalha para um cliente exigente e informado [10:51]. Dividido em dois grupos: de um lado, os arquitetos que os consultam no decorrer das fases de desenvolvimento dos projetos e com quem mantêm relações de proximidade e dedicação [11:00]; e do outro, os clientes finais com quem trabalham diretamente um pouco por todo o mundo [11:07]. Primam por acompanhar cada trabalho de perto, não deixando nenhum pormenor ao acaso, desde a tonalidade da pedra escolhida até à forma como é cortada, correspondendo desta forma aos pedidos mais elaborados dos seus clientes [11:15]. Toda a dedicação e empenho que colocam em cada projeto, seja ele de pequena ou grande escala, gera uma relação de confiança com os seus atuais e futuros clientes, principalmente através do digital [11:30]. Foi em 2008, como estratégia de inovação, que decidiram apostar fortemente no site e nas redes sociais [11:38], quer como forma de divulgação do seu trabalho além fronteiras, quer como forma de antever uma necessidade futura: a falta de informação e de valorização da calçada portuguesa e da sua história [11:47]. Para responder às necessidades de inovar, criaram um novo espaço próprio, o Laboratório da Calçada Portuguesa, onde são realizadas todo o tipo de experiências e testes às técnicas utilizadas sob diferentes pontos de vista [12:03]. Deste projeto já resultaram diversos trabalhos para marcas, empresas, designers e arquitetos, desde bancos em calçada em parceria com o grupo Covet House, painéis com logótipos para marcas como a Remax e a SWATCH, e produtos de decoração [12:13]. Diariamente apostam na inovação dos seus processos de trabalho e no próprio desenho que, por vezes, podem chegar a um nível de pormenor muito elevado, como é o caso do desenvolvimento de QR codes para interfaces tecnológicos [12:30]. Criaram o Laboratório da Calçada Portuguesa, não é? Sim, faz todo o sentido, todo o sentido [12:53]. Porque, quando perguntam o que há para fazer da calçada, eu costumo dizer que está tudo por fazer, ou que dá para fazer, porque quanto mais estudamos, não é, mais o Celso percebe, quanto mais, quanto mais vimos e quanto mais artigos vimos, quanto mais viajamos, mais coisas vemos que é possível fazer [13:02]. E neste momento achamos que é uma uma boa aposta o laboratório, até por nos desafiarmos a nós próprios [13:15]. Porque que é bom ter o laboratório? Porque somos desafiados e somos convidados a desenvolver projetos, mas ao desenvolvermos um projeto, surgem sempre novas ideias [13:24]. É verdade. E com essas novas ideias, é um excelente caminho, não é, para chegar a outros, é sempre um bom ponto de partida e uma boa forma de ir além e querer mais e querer avançar, querer fazer mais [13:33]. E isso é o meu, a minha grande vontade é sempre fazer algo de novo, nunca pensar no que está feito [13:47]. Aproveitar a sabedoria ou o conhecimento que temos do que já existe, mas tentar trazer algo de novo à nossa arte ou à nossa, à nossa tradição e à nossa cultura, que é a calçada portuguesa, que é fantástico [13:55]. E como é que fazem em relação a ao, à consultoria com os arquitetos e com os clientes finais? É diferente o tipo de consultoria que dão, certo [14:13]? Sim, porque nós tanto trabalhamos com, com o arquiteto como trabalhamos com o cliente final [14:20]. Vamos imaginar que é com o arquiteto [14:26]. O arquiteto connosco, que é o que eu há bocado disse na peça, que ao termo do nosso showroom, onde podemos mostrar todas as cores da pedra, todas as penalidades, levamos o calceteiro, o mestre calceteiro ao seu rumo para mostrar toda todo o processo ou toda a forma como nasce a pedra [14:34]. E e daí dar oportunidade ao arquiteto de desenvolver e dar largas à imaginação, a fazer coisas novas que é o que é interessante, mantendo a tradição da calçada portuguesa, mas com novas coisas, com novos objetivos, com misturas de calcários, com granitos, com coisas deste género [14:59]. Isso é importante para nós. E este, e foi um processo demorado para desenvolver os QR codes? Como é que, como é que se desenvolveu o QR code [15:17]? O QR code foi um projeto, neste caso, na Filstone, que nós fizemos, ah, onde queríamos deixar algo diferente no pavimento [15:25]. Quando o cliente nos disse: "Não, nós queremos o pavimento todo branco, que é a nossa tradição, mas queríamos algo novo", e não sabia o que era [15:32]. E eu comecei a pensar e disse: "Porque não fazermos um QR code?" Que faz todo o sentido [15:40]. E nós começamos a pensar e a planear [15:47]. Criamos o próprio QR code, depois vimos a dimensão que tínhamos que fazer o corte das pedras para ter a dimensão exata para depois de conseguir ler com o telemóvel [15:56]. E foi aí que surgiu a ideia de fazer o QR code e correu bem, que depois quando grande resultado final [16:11]. Trabalha bem é bom, não é, quando acontece é bom [16:19]. Dess, quando se olha para trás e vê o trabalho feito, é bom. E tem intenções de continuar neste seguimento tecnológico, de tentar misturar que é tão tradicional nosso [16:25]? Acho que é o grande desafio, é o o procurar o desconhecido [16:36]. É só por si um desafio e que eu gosto, adoro e que tento sempre [16:36]. Eu próprio me desafio, mas adoro que me desafiem [16:44]. Adoro, como por exemplo, o banco da Covet, foi uma coleção de bancos com vários materiais e onde o designer Ricardo Magalhães me disse: "Celso, um banco destes poderia fazer em calçada" [16:51]. A minha primeira resposta foi: "E por que não?" Porque eu não gosto de perguntar porquê, gosto de dizer: "E por que não?" E então foi, e o banco surgiu [17:01]. Fomos buscar um artesão já com mais de 60 anos para trabalhar o banco e o resultado foi bom. E é isto no fim que dá vontade e dá prazer [17:07]. Dá à calçada portuguesa está presente um pouco em todo mundo com a ajuda da ROC2C [17:16]. O processo de internacionalização do trabalho da Rock to aconteceu gradualmente e de uma forma muito natural [17:31]. Tudo começou em 2007, quando fizeram o primeiro projeto além fronteiras no sul de França, numa mansão mediterrânea [17:39]. Um ano depois, trabalharam com arquitetos internacionais de renome que valorizaram a qualidade do trabalho e os catapultaram para o exterior [17:48]. Atualmente, 80% da produção da empresa realiza-se fora de Portugal, concentrando-se em três continentes e em mais de uma dezena de países [17:58], entre os quais Qatar, Canadá, Austrália, China, Equador, Estados Unidos da América, Suíça, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Noruega, com quem mantém uma parceria desde 2017 no desenvolvimento de pavimentos em calçada [18:05]. Os projetos internacionais que executam podem ir desde a pavimentação de vias particulares a palacetes, quintas, empreendimentos e espaços públicos em qualquer canto do mundo [18:18], entre os quais se podem destacar, em 2015, os pavimentos do Convento de Santa Maria dos Reis em Sevilha [18:28]. Em 2016, prestaram consultoria com o arquiteto Peter Marino para aquela que era, à data, a maior casa privada dos Estados Unidos da América [18:37]. E um ano depois, em 2017, fizeram a representação do padrão Largo, presente em Lisboa e Copacabana, num projeto privado [18:47]. Ainda em 2016, iniciaram a exportação para a China e deram formação especializada a trabalhadores locais para a aplicação de calçada portuguesa num importante empreendimento em Xangai [19:04]. Celso, como é que foi a primeira experiência fora de Portugal, no sul de França [19:13]? É sempre desafiante, é sempre uma aventura [19:23], porque é o que eu costumo dizer: "Quando vamos, quando fazemos um pavimento no exterior, não é só levar a calçada, é levar a calçada, é levar pessoas connosco" [19:31]. E logo por aí, tem que haver um respeito muito grande pela equipa que vai trabalhar durante alguns dias fora do país [19:40]. Claro. E todos os países têm, todos os países têm as suas tradições, as suas especificidades, os seus costumes, alimentações, tudo é diferente [19:48]. E onde é o grande desafio [19:56]. Eu costumo dizer aos meus colegas que cada vez que é para ir, cada vez que vamos trabalhar para fora, é o desafio, mas que não se preocupem que o trabalho de casa está todo preparado [20:04]. Agora é sempre um desafio trabalhar fora [20:09]. Claro, saímos da nossa zona de conforto [20:12]. Claro, e aí é que temos, somos só nós, estamos dependentes de nós e as coisas têm que aparecer feitas [20:17]. E como eu costumo dizer, não pode haver desculpas para o trabalho ficar mal [20:24]. Só ao fim deste tempo todo sente que há, de facto, este despertar sobre a calçada portuguesa dos outros países [20:30]? Sim, sim, sim, sinto. E como Portugal está na moda, Lisboa está na moda, o melhor destino, não é, Portugal, pela terceira vez, com o melhor destino europeu, está na moda [20:38]. Por exemplo, temos, já fizemos dois projetos que eu achei curiosos: foi para dois brasileiros que estão fora do Brasil, um em São Diego, outro no norte de França, em Lille, que nos pediram para executarmos um bocadinho de Copacabana ou a nossa calçada do Rossio [20:43]. E isto é é é engraçado, uma vez que eles estando fora do seu país de origem, que é o Brasil, tendo a Copacabana como referência, quererem levar um bocadinho da cultura deles para os seus projetos [21:02]. E no depois do resultado final, é gratificante e é muito bom sentir o "Obrigado" dos clientes [21:18]. Ou que depois do trabalho deixam de ser clientes e passam a ser amigos, que dá a relação de proximidade que nós temos [21:27]. E ao sermos um grupo pequeno, somos uma equipa pequena, as coisas tornam-se mais fáceis [21:35], mais coisas, talvez mais coisas. E o contacto direto com o cliente, não há muitos departamentos onde a informação fuja, e então o contacto direto acaba por ser depois transformar-se num contacto fantástico [21:43]. Quer lhe dar os parabéns a si, obviamente, e a toda a sua equipa [21:52]. Muito obrigada. Obrigado. O Network Negócios regressa para a semana para dar a conhecer mais casos de sucesso de empresas que vingaram no mercado nacional e internacional [22:01].”
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